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Ardor ocular e o tempo de exposição às telas: como equilibrar essa relação.

O ardor nos olhos é uma das queixas mais comuns entre aqueles que passam longas horas em frente a dispositivos digitais. Esse sintoma, frequentemente associado ao uso excessivo de computadores, tablets e smartphones, pode ser resultado da diminuição do reflexo de piscar, o que reduz a lubrificação natural dos olhos e favorece o ressecamento, causando desconforto.

De acordo com especialistas, ao focarmos em telas por longos períodos, a frequência de piscadas diminui significativamente. Normalmente, piscamos entre 15 a 20 vezes por minuto, mas ao usar dispositivos eletrônicos, esse número pode cair pela metade. Isso leva à evaporação rápida da lágrima e ao aparecimento de sintomas como ardor, sensação de areia nos olhos, visão turva e, em casos mais intensos, dor ocular.

A exposição contínua a fatores ambientais como ar-condicionado, ventiladores e poluição, além de alergias e infecções, pode agravar esse quadro. Em alguns casos, o problema pode ser causado por uma produção insuficiente ou de má qualidade das lágrimas, ou até mesmo pela evaporação excessiva da umidade ocular.


Quando o ardor ocular indica algo mais sério?

Embora seja uma queixa comum, o ardor ocular pode se tornar um sinal de alerta quando persistente e impacta a qualidade de vida. Se o sintoma vier acompanhado de outros sinais, como vermelhidão intensa, secreção, sensibilidade à luz ou alterações na visão, é importante buscar orientação médica.

Nesses casos, um oftalmologista deve ser consultado para investigar possíveis condições subjacentes, como blefarite, conjuntivite, olho seco crônico ou até doenças autoimunes, que podem exigir tratamento especializado.


Como prevenir o ardor ocular no dia a dia

A prevenção é a melhor estratégia para evitar o desconforto ocular relacionado ao uso de telas. Algumas práticas simples podem ajudar a reduzir os sintomas:

  • Pausas regulares: A regra 20-20-20 é eficaz para aliviar a tensão ocular: a cada 20 minutos, olhar para algo a 6 metros de distância por 20 segundos.

  • Distância da tela: Manter uma distância de 50 a 70 cm entre os olhos e a tela, com o monitor posicionado ligeiramente abaixo da linha dos olhos, pode minimizar o esforço visual.

  • Ajuste de brilho e contraste: Configurar a tela para reduzir o brilho excessivo e melhorar o contraste ajuda a diminuir a fadiga ocular.

  • Uso de colírios lubrificantes: Quando necessário, o uso de lágrimas artificiais pode auxiliar na reposição da umidade ocular.

  • Controle do ambiente: Evitar ventos diretos no rosto e manter a umidade do ambiente contribuem para a saúde ocular.


Dicas adicionais para combater o cansaço ocular

Além das práticas anteriores, outras medidas simples podem ser incorporadas à rotina para manter os olhos mais confortáveis durante o dia:

  • Piscar mais frequentemente: Piscar conscientemente ajuda a manter a superfície dos olhos hidratada e confortável.

  • Fazer pausas regulares: Isso permite relaxar os músculos oculares e reduzir a tensão.

  • Iluminação adequada: Trabalhar em um ambiente com luz ambiente equilibrada reduz o contraste entre a tela e o fundo, evitando o esforço visual excessivo.

  • Ergonomia no ambiente de trabalho: Ajustar a altura do monitor e usar uma cadeira confortável previne o uso inadequado da musculatura corporal, o que pode contribuir para o desconforto ocular.

  • Higiene ocular e uso de colírios: Manter as pálpebras limpas e utilizar lágrimas artificiais conforme orientação médica ajuda a proteger a superfície ocular.




 
 
 

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